O Parque Zoológico, da Fundação Zoobotânica do RS (FZB/RS), registrou, após onze anos, o nascimento de um exemplar de anta (Tapirus terrestris). O filhote, que ainda não tem o sexo definido, nasceu no último dia 19.

O Zôo já mantinha três exemplares desta espécie em cativeiro. São animais tímidos, mais fáceis de visualizar na hora do trato, que consiste em ração herbívora, pasto e frutas.

A anta é o maior mamífero terrestre nativo da América do Sul e pode atingir até 250kg. Possui hábitos preferencialmente noturnos e vive nas proximidades de rios, onde nada e mergulha com perfeição. O filhote, quando nasce, apresenta listras claras no meio do pêlo castanho, o que serve de camuflagem, e o focinho alongado, que termina como uma tromba curta. As antas desempenham um papel importante nos ecossistemas em que vivem, dispersando sementes de várias espécies de plantas e contribuindo para a manutenção da vegetação em seu hábitat.

Esta espécie encontra-se ameaçada de extinção devido à caça furtiva, para consumo de carne e gordura, e a destruição do habitat. Segundo o Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul (2003), a anta consta na categoria Ameaçada - Criticamente em perigo.

O novo habitante do zoológico pode ser visto à distância, sempre acompanhado da protetora mãe.

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