Programa de Mata Ciliar protege vegetação ao longo do rio Uruguai
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O Programa de Restauração de Mata Ciliar, executado pelo Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), com apoio da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), iniciou nesta sexta-feira (11), em Santa Rosa, Fronteira Noroeste, mais uma etapa de distribuição de mudas de espécies nativas. A solenidade ocorreu na Escola da Paz.
As matas ciliares são consideradas áreas de preservação permanente pelo Código Florestal Federal. Entre outros benefícios, elas protegem as margens e o entorno de corpos d'água, evitando o assoreamento dos mananciais hídricos, permitindo a conservação da qualidade e do volume das águas. O Programa tem o objetivo de recompor a vegetação ciliar ao longo dos cursos d'água das Bacias Hidrográficas do Estado.
O representando a presidência da CEEE, Saul Pedron, disse que o órgão tem a responsabilidade de gerar e transmitir energia elétrica, proporcionando o bem estar das comunidades, mas também é consciente da necessidade de preservar e recuperar o meio ambiente. "É uma satisfação nos engajarmos neste programa, pois a preservação das matas, do solo, da água que é vital para nossa sobrevivência, é responsabilidade de todos nós", destacou Pedron.
"Os problemas climáticos que estamos sofrendo, o assoreamento dos rios, a diminuição das águas têm origem no impacto que o meio ambiente vem sofrendo e temos que saber minimizar esses problemas para alcançarmos qualidade de vida", afirmou o comandante da 3ª Companhia Ambiental da Brigada Militar, Capitão Vladimir Ribas. Ele ainda falou que é preciso o trabalho conjunto para resultados positivos e destacou a educação ambiental para a mudança de conceitos e a busca do comprometimento da sociedade.
A Agente Florestal da Sema em Santa Rosa, Claudio Kroth, relatou que desde 1999 vem sendo desenvolvido o trabalho de recuperação das matas ciliares no rio Uruguai. "Já se conseguiu isolar uma faixa de 50 metros de vegetação ciliar em 350 quilômetros do rio, entre Porto Xavier e Barra do Guarita, totalizando 1.750 hectares de mata protegida", informou Kroth. Ele ainda disse que há 1.250 proprietários rurais comprometidos em isolar a faixa de 50 metros nas margens de cursos d'água, impedindo a ação humana e de animais nessa área, além de plantarem mudas. "Hoje o grande desafio é com a qualidade da água, mais do que com a quantidade. É uma questão de sustentabilidade e o Programa de Restauração de Mata Ciliar é um caminho para isso", disse o Agente Florestal;
Também integraram a Mesa do evento, o gerente regional da Fepam, Valdir Rochineski, e a representante da secretaria municipal do Meio Ambiente, Juliana Meller. A Divisão de Licenciamento Florestal do Defap/Sema esteve representada pela engenheira florestal Lúcia Becker Dilélio.
O programa distribuirá na Fronteira Noroeste 50 mil mudas de espécies nativas.
As matas ciliares são consideradas áreas de preservação permanente pelo Código Florestal Federal. Entre outros benefícios, elas protegem as margens e o entorno de corpos d'água, evitando o assoreamento dos mananciais hídricos, permitindo a conservação da qualidade e do volume das águas. O Programa tem o objetivo de recompor a vegetação ciliar ao longo dos cursos d'água das Bacias Hidrográficas do Estado.
O representando a presidência da CEEE, Saul Pedron, disse que o órgão tem a responsabilidade de gerar e transmitir energia elétrica, proporcionando o bem estar das comunidades, mas também é consciente da necessidade de preservar e recuperar o meio ambiente. "É uma satisfação nos engajarmos neste programa, pois a preservação das matas, do solo, da água que é vital para nossa sobrevivência, é responsabilidade de todos nós", destacou Pedron.
"Os problemas climáticos que estamos sofrendo, o assoreamento dos rios, a diminuição das águas têm origem no impacto que o meio ambiente vem sofrendo e temos que saber minimizar esses problemas para alcançarmos qualidade de vida", afirmou o comandante da 3ª Companhia Ambiental da Brigada Militar, Capitão Vladimir Ribas. Ele ainda falou que é preciso o trabalho conjunto para resultados positivos e destacou a educação ambiental para a mudança de conceitos e a busca do comprometimento da sociedade.
A Agente Florestal da Sema em Santa Rosa, Claudio Kroth, relatou que desde 1999 vem sendo desenvolvido o trabalho de recuperação das matas ciliares no rio Uruguai. "Já se conseguiu isolar uma faixa de 50 metros de vegetação ciliar em 350 quilômetros do rio, entre Porto Xavier e Barra do Guarita, totalizando 1.750 hectares de mata protegida", informou Kroth. Ele ainda disse que há 1.250 proprietários rurais comprometidos em isolar a faixa de 50 metros nas margens de cursos d'água, impedindo a ação humana e de animais nessa área, além de plantarem mudas. "Hoje o grande desafio é com a qualidade da água, mais do que com a quantidade. É uma questão de sustentabilidade e o Programa de Restauração de Mata Ciliar é um caminho para isso", disse o Agente Florestal;
Também integraram a Mesa do evento, o gerente regional da Fepam, Valdir Rochineski, e a representante da secretaria municipal do Meio Ambiente, Juliana Meller. A Divisão de Licenciamento Florestal do Defap/Sema esteve representada pela engenheira florestal Lúcia Becker Dilélio.
O programa distribuirá na Fronteira Noroeste 50 mil mudas de espécies nativas.