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Meio ambiente integra o cronograma do 1º Simpósio Estadual de Saúde Única

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Recursos hídricos e saneamento fazem parte da pauta do Saúde Única
Recursos hídricos e saneamento fazem parte da pauta do Saúde Única - Foto: Divulgação/Sema

A Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) participou, nesta quinta-feira (1º/6), do 1º Simpósio sobre Saúde Única do Rio Grande do Sul. O evento, promovido pela Secretaria Estadual Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aconteceu na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre.

“A Sema passou a integrar, em 2023, a Rede Saúde Única e é uma satisfação para a Sema participar deste 1º simpósio. Temos a certeza de que meio ambiente e saúde estão diretamente conectados e que as iniciativas se tornam mais efetivas quando há transversalidade entre os temas, tendo como objetivo o bem estar da população”, afirmou Marjorie Kauffmann, secretária Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura.

A assessora da Sema, Isa Carla Osterkamp, foi a mediadora da mesa Mudanças Ambientais, Biodiversidade e Saúde Única. “Esse é um tema de extrema relevância, uma vez que une assuntos tão essenciais e que possuem um forte impacto sobre a sociedade como um todo. É uma honra representar a Sema neste evento e mediar essa mesa que contou com excelentes profissionais”, destaca.

Participaram do painel a subsecretária de Gestão Ambiental, Taiana Andrade Ramidoff, que falou sobre Saúde Única e riscos ambientais, desastres naturais e desmatamentos; a coordenadora da Divisão e Unidades de Conservação, Cátia Gonçalves, falou sobre Corredores biológicos como estratégia de manutenção da biodiversidade e seu potencial impacto sobre o clima; o diretor do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento, Luciano Cardone, falou sobre Estratégia de integração de políticas ambientais, com aspectos urbanísticos e de infraestrutura (água, drenagem, limpeza pública, saneamento básico e saneamento ambiental) para enfrentar problemas de saúde única.

A mesa abordou como as intervenções ambientais podem mitigar os riscos de doenças transmitidas por vetores em locais de baixas condições de vida/pobreza e mau manejo ambiental, o que aumenta significativamente a incidência de doenças como dengue e malária. Além disso, os participantes debateram sobre fatores de riscos socioambientais e a abordagem da ciência cidadã como contribuição à diversidade biológica; estudos de espécies migratórias e exóticas; ambiente e saúde única.

O simpósio contou com outros seis painéis, mediados por instituições parceiras e compostos por profissionais multidisciplinares com diversas visões e experiência em saúde humana, animal e ambiental.

 

Saiba mais

O Simpósio foi promovido pela Rede de Saúde Única do RS, a qual é coordenada pela Secretaria Estadual Saúde e pela Fiocruz. Ele teve como objetivo disseminar o conceito de Saúde Única, que visa a garantir a saúde do coletivo, promovendo o desenvolvimento sustentável, a economia e a preservação do meio ambiente, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, em uma dimensão integrada da saúde humana, animal e ambiental.

O evento reuniu profissionais das diversas áreas da saúde humana e animal, agricultura, ambiente, além de estudantes, pesquisadores, legisladores e interessados em geral para discutir temas como a Covid-19 e seus efeitos crônicos, modelos de atenção frente ao agravamento de doenças transmissíveis, vigilância em saúde e investigação no Rio Grande do Sul, controle da resistência antimicrobiana e integração de ações e conhecimentos nas áreas de saúde humana, animal e ambiental.

 

Texto: Jéferson Cardoso / Ascom Sema-Fepam

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