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Governo entrega licença ambiental para primeira planta de produção de biometano a partir de Resíduos Sólidos Urbanos

Atividade está alinhada às estratégias do RS de redução e mitigação de emissões de gases de efeito estufa

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na imagem, uma mesa ao centro em primeiro plano na vertical. ao redor dela, autoridades sorriem e mostram a licença de operação entregue para a biometano sul
Com investimento de cerca de R$ 140 milhões, o empreendimento, que irá operar no Complexo Tecnológico da CRVR - Foto: Igor Almeida/Ascom Sema RS

O governo do Estado entregou, nesta quarta-feira (9/4), a Licença de Operação (LO) para a primeira planta de produção de biometano em grande escala no Rio Grande do Sul a partir de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). O ato de entrega do documento aos representantes da empresa Biometano Sul ocorreu no Palácio Piratini, e contou com a participação do governador Eduardo Leite.

"Essa licença mostra como Estado e setor privado podem caminhar juntos por um objetivo comum: construir um Rio Grande do Sul mais forte, moderno, limpo e eficiente. O investimento realizado aqui é resultado de uma agenda que aposta na sustentabilidade como vetor de desenvolvimento, com segurança jurídica, planejamento e ação integrada”, afirmou o governador.

Com investimento de cerca de R$ 140 milhões, o empreendimento, que irá operar no Complexo Tecnológico da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR) em Minas do Leão, terá capacidade instalada de gerar 66 mil m³ de gás natural diariamente, o equivalente a 9.2 mil botijões de gás de 13kg.

 “Por ser um gás renovável, o biometano alinha-se à agenda climática do Governo RS, conectada pelo Proclima 2050, política que abarca todas as medidas de mitigação, adaptação e resiliência climática do Estado. Além de energia limpa, o processo trará maior eficiência energética e influenciará na diversificação da nossa matriz elétrica”, reforçou a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie kauffmann.

O biometano é produzido a partir da purificação do biogás gerado pela decomposição de matérias orgânicas, como o lixo urbano que é destinado aos aterros sanitários, e pode ser utilizado como combustível para veículos, aquecimento, geração de energia e processos industriais.

O diretor-presidente da CRVR, Leomyr Girondi, destacou que a CRVR é a única empresa a possuir esse tipo de tecnologia — de produção de biometano a partir de aterros — no Rio Grande do Sul. “Estes projetos demonstram que podemos crescer de forma responsável, utilizando soluções inovadoras que respeitam o meio ambiente e contribuem diretamente para a qualidade de vida dos gaúchos”, complementa Leomyr Girondi.

“Esse é mais um passo decisivo na transição energética gaúcha, unindo inovação, sustentabilidade e desenvolvimento regional. Essa conquista é resultado de um trabalho construído com seriedade e visão de futuro. O biometano tem uma pegada ambiental poderosa, com potencial para transformar resíduos em energia limpa, gerar empregos e gerar uma nova economia verde para o nosso estado”, finalizou Artur Lemos, secretário-chefe da Casa Civil.

Acompanharam a entrega o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e o presidente da Fepam, Renato Chagas.

Texto: Vanessa Trindade/Ascom Sema RS

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