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Estado lança decreto que cria o Programa Estadual de Trilhas de Longo Curso para preservação e desenvolvimento sustentável

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Uma das trilhas mais conhecidas é a da Serra do Apertado, em Santana da Boa Vista
Uma das trilhas mais conhecidas é a da Serra do Apertado, em Santana da Boa Vista - Foto: Vinícius Matté/ Divulgação
Por Cassiano Cavalheiro

O Governo do Rio Grande do Sul lançou o decreto que institui o Programa Estadual de Trilhas de Longo Curso. O principal objetivo é desenvolver e fortalecer trilhas de longo percurso no estado, integrando-as a uma rede de trilhas locais, regionais e nacionais.

Conforme o documento, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e a Secretaria de Turismo (Setur) garantirão os recursos necessários por meio de propostas orçamentárias anuais, utilizando fundos estaduais adequados.

“Conectar pessoas ao meio ambiente, promovendo a geração de renda, recreação e conservação da biodiversidade são alguns dos benefícios das trilhas de longo curso. O programa também busca promover o turismo sustentável, oferecendo oportunidades para recreação e ecoturismo”, afirmou Marjorie Kauffmann, secretária da Sema.

As trilhas são caminhos para uso a pé ou por meios não motorizados, devendo ser planejadas, sinalizadas e mantidas em ambientes naturais. Um Conselho Consultivo, composto por representantes de trilhas reconhecidas, será responsável pela governança do programa, assegurando a colaboração entre instituições públicas e a sociedade civil.

De acordo com Dennis Patrocínio, integrante da equipe de coordenação do projeto, a ideia surgiu a partir da colaboração coletiva. “Esse programa foi criado com base nos princípios da Rede Brasileira de Trilhas, nascendo de forma orgânica, de baixo para cima, com forte apoio de colegas envolvidos e comprometidos em concretizar esse projeto. Cada passo é uma conquista, e estamos extremamente felizes com o que construímos em grupo”.

O decreto, publicado em 18 de outubro de 2024, classifica as trilhas em três categorias: local, que pode ser percorrida em algumas horas ou um dia; regional, que exige de dois a 28 dias; e nacional, com duração superior a 28 dias e formada pela junção de pelo menos duas trilhas regionais.

O programa também valoriza a participação da sociedade na gestão das trilhas e promoverá capacitações técnicas para qualificação profissional.

“Ele busca criar caminhos que conectem Unidades de Conservação em áreas rurais, utilizando estradas e terrenos privados, com foco no desenvolvimento econômico e sustentável. O programa será uma ferramenta importante para políticas públicas, oferecendo novas oportunidades de renda para proprietários rurais e contribuindo para a conservação da natureza em regiões com poucas alternativas econômicas”, finalizou Patrocínio.

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