Apropampa alia inovação, tecnologia e cuidados ambientais
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Cerca de 100 propriedades rurais de 13 municípios do entorno de Bagé adotam procedimentos e cuidados especiais na criação de gado e na produção da carne, agregando a conservação ambiental ao processo produtivo. Estas empresas rurais integram a Associação dos Produtores da Carne do Pampa (Apropampa), que investe no projeto Indicação de Procedência da Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional, que funciona como selo de garantia de qualidade para a carne da região. Para conhecer esta experiência e difundi-la como exemplo, o secretário estadual do Meio Ambiente, Berfran Rosado, acompanhado do representante do Ministério da Agricultura da Espanha, Rafael Bolivar, visitou a estância São Francisco, em Bagé na última quinta-feira (21).
O sistema produtivo adotado pela Apropampa é baseado na conservação do meio ambiente, através da manutenção do campo nativo, sem aplicação de qualquer tipo de substâncias no solo, tampouco da utilização de grãos e farelos na alimentação dos animais. O resultado é uma carne bovina com índices nutritivos similares à carne de peixe, além de possuir sabor diferenciado. Na estância São Francisco, 90% da área é campo nativo. "Este projeto é fundamental para o desenvolvimento sustentável da região e serve como exemplo de desenvolvimento com proteção ambiental", saudou Berfran ao informar que o projeto pode integrar o programa RS Biodiversidade da secretaria estadual do Meio Ambiente, financiado pelo Banco Mundial. O programa prevê a identificação de boas práticas ambientais na criação de gado no Bioma Pampa, as quais servirão como Unidades Demonstrativas (UD). A intenção é disseminar e valorizar os casos de produção ambientalmente corretas, incentivando mais produtores à adoção destas práticas.
Projeto
O projeto baseia-se em uma área georefenciada, demarcada pela UFRGS e pela Embrapa, envolvendo os municípios de Bagé, Rosário do Sul, Dom Pedrito, Hulha Negra, Candiota, Pedras Altas, Caçapava do Sul, São Gabriel, Santana do Livramento, Santa Margarida do Sul, Aceguá, Herval e Lavras do Sul. O projeto de Identificação Geográfica leva em conta as características de vegetação, mais a tipologia do solo, que resultam em áreas de produção homogênea. Com o apoio do Sebrae, a Apropampa hoje está com capacidade de produção de 150 mil cabeças/ano, em uma área aproximada de 1,3 milhão de hectares. "Podemos chegar a um mil produtores integrados à associação", informou o proprietário da estância São Francisco, Lito Sarmento. O Ministério da Agricultura da Espanha foi um dos incentivadores e criadores do Identificação Premiada. Ainda assim, o chefe da área de Qualidade Agroalimentar Diferenciada do ministério, Rafael Bolívar, ficou surpreso com o que encontrou em Bagé. "O projeto está nos mesmos moldes da Europa, aliando produtividade, qualidade, certificação e, sobretudo, cuidados ambientais, o que agrega muito valor aos produtos".
Estiveram presentes o representante da Farsul, Fernando Adauto, técnicos do Ministério da Agricultura de Brasília e de Porto Alegre, da Embrapa, do Sebrae, além de produtores rurais que integram a Apropampa.
O sistema produtivo adotado pela Apropampa é baseado na conservação do meio ambiente, através da manutenção do campo nativo, sem aplicação de qualquer tipo de substâncias no solo, tampouco da utilização de grãos e farelos na alimentação dos animais. O resultado é uma carne bovina com índices nutritivos similares à carne de peixe, além de possuir sabor diferenciado. Na estância São Francisco, 90% da área é campo nativo. "Este projeto é fundamental para o desenvolvimento sustentável da região e serve como exemplo de desenvolvimento com proteção ambiental", saudou Berfran ao informar que o projeto pode integrar o programa RS Biodiversidade da secretaria estadual do Meio Ambiente, financiado pelo Banco Mundial. O programa prevê a identificação de boas práticas ambientais na criação de gado no Bioma Pampa, as quais servirão como Unidades Demonstrativas (UD). A intenção é disseminar e valorizar os casos de produção ambientalmente corretas, incentivando mais produtores à adoção destas práticas.
Projeto
O projeto baseia-se em uma área georefenciada, demarcada pela UFRGS e pela Embrapa, envolvendo os municípios de Bagé, Rosário do Sul, Dom Pedrito, Hulha Negra, Candiota, Pedras Altas, Caçapava do Sul, São Gabriel, Santana do Livramento, Santa Margarida do Sul, Aceguá, Herval e Lavras do Sul. O projeto de Identificação Geográfica leva em conta as características de vegetação, mais a tipologia do solo, que resultam em áreas de produção homogênea. Com o apoio do Sebrae, a Apropampa hoje está com capacidade de produção de 150 mil cabeças/ano, em uma área aproximada de 1,3 milhão de hectares. "Podemos chegar a um mil produtores integrados à associação", informou o proprietário da estância São Francisco, Lito Sarmento. O Ministério da Agricultura da Espanha foi um dos incentivadores e criadores do Identificação Premiada. Ainda assim, o chefe da área de Qualidade Agroalimentar Diferenciada do ministério, Rafael Bolívar, ficou surpreso com o que encontrou em Bagé. "O projeto está nos mesmos moldes da Europa, aliando produtividade, qualidade, certificação e, sobretudo, cuidados ambientais, o que agrega muito valor aos produtos".
Estiveram presentes o representante da Farsul, Fernando Adauto, técnicos do Ministério da Agricultura de Brasília e de Porto Alegre, da Embrapa, do Sebrae, além de produtores rurais que integram a Apropampa.