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Reunião entre Sema e cooperativas estabelece próximos passos do programa Energia Forte no Campo

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O Energia Forte no Campo estabelece uma linha de crédito de R$ 20 milhões do BRDE
O Energia Forte no Campo estabelece uma linha de crédito de R$ 20 milhões do BRDE - Foto: Laura Maria

Na manhã desta segunda-feira (06/07), o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos Júnior, e o secretário adjunto, Paulo Pereira, estiveram reunidos com a Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs) para atualizar o andamento do programa Energia Forte no Campo.

O programa prevê a qualificação das redes de distribuição de energia elétrica no meio rural, como investimentos em obras de complementação de fases e substituição de postes de madeira por de concreto, além de reformas da rede elétrica, instalação de transformadores, modernização nos sistemas de proteção e segurança da rede, adequação dos níveis de tensão.

A iniciativa é vista pelas cooperativas como um caminho importante para a retomada da economia e garantia de desenvolvimento. De acordo com o secretário adjunto, nos últimos meses o programa tramitou dentro da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e agora seguirá um cronograma para a busca e a efetivação de recursos junto ao governo do Estado.

“Inicialmente estamos contando com 50% do valor para investimentos em curto prazo e o restante em uma segunda fase. Vamos lutar por 100%”, garantiu Paulo.

O Energia Forte no Campo estabelece uma linha de crédito de R$ 20 milhões aos produtores. Destes, R$ 11 milhões serão por meio de financiamento com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), com carência de até dois anos e até oito anos para pagamento, R$ 3 milhões virão das cooperativas e R$ 2 milhões das prefeituras. O Rio Grande do Sul já garantiu a destinação de R$ 4 milhões para o programa.

A secretaria vai manter uma comunicação direta entre prefeituras e cooperativas. “Esse é um projeto considerado prioritário. Conversaremos com o governador e, apesar da queda de arrecadação proveniente deste período de pandemia, estamos focados em garantir estes recursos”, destacou Artur.

Outras pautas

Durante a reunião, também esteve em discussão a Lei número 10.350 que dispõe sobre o Sistema Estadual de Recursos Hídricos no Estado. Juntamente com os grupos representantes do setor, a Sema pretende revisar e modernizar algumas especificidades do documento.

Conforme o diretor do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS) da Sema, Paulo Paim, estão previstas a revisão do documento e a troca de ideias entre governo, instituições e sociedade civil.

“Modernizar a Lei não é apenas equacionar problemas. Modernizar é mexer em uma série de questões que serão elencadas previamente. Nossa ideia é compilar as sugestões em um documento e discuti-lo em conjunto. Essa discussão está prevista para os próximos meses”, finalizou Paim.

Texto: Bárbara Corrêa
Edição: Vanessa Trindade

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