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Rede Sul de Restauração Ecológica une entidades em benefício do meio ambiente

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Proposta incorpora o conjunto de ações que vêm sendo desenvolvidas pela Organização das Nações Unidas.
Proposta incorpora o conjunto de ações que vêm sendo desenvolvidas pela Organização das Nações Unidas. - Foto: Divulgação

Debater sobre a recuperação e conservação dos ecossistemas, destacar a importância da conservação de remanescentes de vegetação natural e incentivar estudos sobre restauração ecológica. Esses são alguns dos objetivos da Rede Sul de Restauração Ecológica, lançada no final de abril, e que conta com integrantes da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), universidades, estudantes e especialistas, além de Organizações Não Governamentais, entidades ambientais e setor empresarial.

O projeto será dividido em cinco grupos temáticos que abordarão diferentes temas, entre eles, pesquisas científicas, execução de projetos, coleta de sementes, difusão de técnicas, e divulgação, para diferentes públicos, da importância e dos benefícios da restauração ecológica. 

O Rio Grande do Sul é o único estado onde ocorre o bioma Pampa e possui áreas expressivas do bioma Mata Atlântica. Por isso, conforme o analista ambiental, Leonardo Urruth, a formação da Rede Sul de Restauração Ecológica irá reunir todos os atores envolvidos, o que facilitará a solução de demandas sociais. “Queremos promover a recomposição da vegetação nos lugares degradados, solucionar usos indevidos do solo, além de propagar conhecimento que associa uso econômico, social e cultural, com conservação de campos e florestas no sul do Brasil”, ressaltou.

A proposta incorpora o conjunto de ações que vêm sendo desenvolvidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) por conta da Década da Restauração de Ecossistemas (2021-2030). O compromisso está em intensificar a reparação de ecossistemas degradados, combater a crise climática, melhorar a segurança alimentar e fortalecer a biodiversidade.

Diego Pereira, diretor do Departamento de Biodiversidade da Sema, ressalta que a “organização desta Rede viabilizará o atendimento de metas específicas do Programa Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa. A promoção de ações que visem ampliar a cobertura de vegetação nativa no Estado através da restauração ecológica de ecossistemas e de paisagens degradadas possibilitará aumentar os estoques de carbono, contribuindo para a remoção de gases de efeito estufa da atmosfera".

Qualquer pessoa interessada pelo tema está convidada a fazer parte da Rede.  Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail redesul.restauracaoecologica@gmail.com.

Texto: Priscila Valério

Edição: Vanessa Trindade

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