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Conflito entre a geração de energia elétrica e o turismo na Rota do Yucumã será debatido em Brasília

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<B> Salto do Yucumã: 1.800 metros de extensão e quedas d'água com até 12 metros de altura. </B>

Os impactos da Usina de Foz do Chapecó na região turística do Salto do Yucumã serão debatidos na reunião da Câmara Técnica de Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos do Conselho Nacional de Recursos Hídricos que acontecerá no próximo dia 20 de setembro, em Brasília.

O diretor do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) Fernando Meirelles levou o conflito entre a geração de energia elétrica e o turismo nos 33 municípios da Rota do Yucumã para a esfera federal porque o Salto do Yucumã está localizado na divisa do Rio Grande do Sul com a Argentina, cabendo ao CNRH a competência para solucionar o impasse.

Anteriormente, o DRH já havia solicitado ao Conselho Nacional a alteração da regra de operação da Usina de Foz de Chapecó, de forma a antecipar o horário de liberação de água e ampliar o período de visibilidade do Salto.

O Salto do Yucumã é a principal atividade turística da região e sua visibilidade está sendo afetada pela operação do sistema de usinas hidrelétricas. Quando a represa libera água na geração de energia, o nível aumenta, encobrindo o Salto do Yucumã, maior queda d’água em extensão do mundo. O acesso ao salto é realizado pelo Parque Estadual do Turvo, no município de Derrubadas, noroeste do Estado.

Sema - Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura